Para dar continuidade à instalação da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Londrina, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) vai precisar licitar o procedimento. O processo será aberto ainda neste semestre. Pelo menos é o que garante o presidente da CMTU, André Nadai.
A unidade foi implantada em uma área de 30 alqueires no Distrito de Maravilha, na zona sul. O espaço foi idealizado para ficar responsável pelo tratamento de todo o lixo gerado pelo londrinense, estimado em 350 toneladas diárias. A CTR foi tratada como inovação quando comparada com as condições precárias oferecidas pelo antigo Aterro do Limoeiro.
A CTR, na teoria, teria triagem, compostagem e segregação de materiais. Pelo projeto, o rejeito passaria por tratamento e seria enterrado em células impermeabilizadas, sem contaminação do solo, com tratamento do chorume. Já na prática, a CTR funciona de forma provisória. A situação pode começar a mudar a partir de agora, com a emissão, na última semana, da licença de instalação total do espaço pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
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''A gente não tem uma triagem de materiais para fazer uma compostagem de forma correta, o que resultou no encaminhamento de mais resíduos que o projetado. Esses resultados que vamos buscar agora com a instalação (completa da unidade). Independente, a gente deu um passo muito grande com o fechamento do Limoeiro. Pelo menos, o resíduo está sendo enterrado e não há infiltração do solo'', comentou o presidente da CMTU, André Nadai. O valor da licitação, para a instalação completa do CTR, não foi revelado. (com informações do repórter Danilo Marconi, da Folha de Londrina)