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Agressões contra mulheres

Londrina: Patrulha Maria da Penha encaminhou 28% dos casos à polícia

Redação Bonde com N.Com
24 nov 2015 às 16:30
- Divulgação
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Em ação desde o começo de julho deste ano, a Patrulha Maria da Penha de Londrina atendeu 81 mulheres até o dia 31 de outubro. Deste total, 46 dos casos foram resolvidos apenas com a orientação dos guardas municipais e 13 pelo telefone. Outros nove terminaram com o encaminhamento do agressor a uma das delegacias da cidade, enquanto em outras seis ocorrências as mulheres agredidas fizeram boletim de ocorrência e sete mulheres sem medida protetiva expedida pela Justiça - foco do programa - foram atendidas e encaminhadas à Polícia Militar (PM). Em quatro meses de operação, foram 22 casos levados à polícia, 28% do total. Os dados foram divulgados pela prefeitura nesta terça-feira (24).

O objetivo da patrulha é atender as mulheres vítimas de violência doméstica que tenham medidas protetivas expedidas pela Justiça. Atualmente, há mais de 2.300 moradoras de Londrina nesta situação. O acionamento da Guarda Municipal pode ser feito pelo telefone 153.

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A zona sul registrou maior número de atendimentos: 28. A zona norte da cidade é a segunda em número de chamados (17), seguida pelo centro (14), pela zona leste (8), pelos distritos (9) e pela zona oeste de Londrina (6). A maior parte dos telefonemas foi feita no período diurno, das 6h às 18h, com 46 ligações. No turno da noite, das 18h às 6h, os guardas atenderam 36 vítimas.

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Segundo o inspetor do GCOM, Éder José Pimenta, as mulheres ainda têm resistência em procurar ajuda, mas o crescimento no número de atendimentos tem mostrado que a patrulha está acessível. "O simples fato de passarmos orientações por telefone já é suficiente para muitas vítimas. Se nós tivermos ajudado a socorrer uma única vítima, nosso trabalho já valeu a pena. Acredito que hoje devemos estar perto dos 100 atendimentos, pois o mês de novembro ainda está em aberto", explica Pimenta.

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A patrulha


O atendimento às vítimas é feito por guardas municipais treinados. Ao todo, a Secretaria Municipal de Defesa Social capacitou 20 agentes. A mulher agredida, seja física ou psicologicamente, e que tenha a medida protetiva, deve denunciar a violência através da Central 153.

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Os guardas atendem o chamado e deslocam uma viatura até o local da agressão. Caso o agressor ainda esteja no ambiente, ele é encaminhado à Delegacia de Polícia e a vítima é direcionada para a lavratura do boletim de ocorrência.


A Central 153 funciona 24 horas por dia, assim como o 190 da Polícia Militar. Caso a vítima esteja impossibilitada de telefonar, um amigo, vizinho ou qualquer outra testemunha pode denunciar o caso de agressão. Basta informar o endereço da vítima e, se possível, o nome. Desta forma, os guardas municipais podem identificar facilmente os envolvidos, segundo os dados disponíveis no cadastro de agressores e vítimas da Guarda Municipal.


Londrina é a segunda cidade do Paraná a ter esse instrumento de segurança específico para a proteção das mulheres. A primeira experiência foi em Curitiba. Na região sul do país, Porto Alegre também conta com a Patrulha Maria da Penha. As duas cidades citadas serviram de exemplo para a aplicação em Londrina.

A Patrulha é uma ação da Prefeitura Municipal de Londrina, através da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres e Secretaria de Defesa Social, em conjunto com a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência, Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Vara de Crimes contra Crianças, Adolescentes e Idosos e a 29ª Promotoria da Comarca de Londrina.


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