Londrina

Mais de 15 mil pessoas participam de manifestação contra reformas trabalhista e previdenciária

28 abr 2017 às 09:33

Conforme o coletivo de sindicatos de Londrina, composto por 32 sindicatos, mais de 15 mil pessoas participam da greve geral contra as reformas previdenciária, trabalhista e de terceirização propostas pelo governo federal. Os manifestantes começam a sair da avenida Leste Oeste, onde teve início a concentração, na altura do Terminal Urbano de Londrina, por volta das 9h. Até as 10h30, eram cerca de 5 mil pessoas reunidas.

Mais de 30 categorias, além de lideranças políticas e religiosas, estão mobilizadas nesta sexta-feira (28). Os manifestantes seguiram pela avenida São Paulo até o Calcadão e se concentram na altura do cruzamento com a rua Prefeito Hugo Cabral, onde ficava o coreto. Lá está prevista a realização de um ato público.


Proprietária de um estacionamento na avenida São Paulo, Rosimeire Tini Oliveira baixou as portas para esperar a passeata passar e reclamou do movimento. "A gente já está com três feriados seguidos. Já estamos com dificuldade de pagar nossas contas. Vou ter mais um prejuízo hoje. Não apoio o movimento da forma como está sendo feito", afirmou. Outros estabelecimentos também começam a encerrar atendimento no Calçadão.



Os primeiros manifestantes começaram a chegar na Leste Oeste por volta das 9h30. A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) bloqueou o trânsito de quem vem da avenida para o centro da cidade.



Representantes dos sindicatos discursam em cima do carro de som e a população é convidada a participar da mobilização. A previsão inicial dos organizadores é de 5 mil pessoas participem neste momento da manifestação.


Saulo Ohara/Grupo Folha


Professoras do centro municipal de educação infantil Ignes Rodrigues Bergamashi vieram participar do movimento em Londrina. Rosangela Franzoni diz que uma das principais preocupações dos professores das creches é com a reforma da previdência, que deve manter em atividade docentes em idade avançada. "Como professores já mais velhos vão conseguir cuidar de crianças de zero a 3 anos de idade? A reforma vai prejudicar tanto as crianças atendidas quanto os professores."


Simoni Saris/Grupo Folha


Com informações dos repórteres Rafael Machado e Simoni Saris, do Grupo Folha

(Atualizada às 17h20)


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