Em consequência da greve dos plantonistas de Londrina e da diminuição dos médicos nos principais pronto-socorros da cidade, o secretário municipal de saúde, Agajan Der Bedrossian, pediu ao comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Jorge Luiz, que remanejasse os médicos intervercionistas do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência/do Estado) para a Central do Samu, que faz o atendimento móvel de urgência clínica do município, cuja saúde está abalada pela greve dos profissionais.
O Bonde entrou em contato com o coronel, que explicou que diante da paralisação de quase 100% dos plantonista dos pronto-socorros, foi preciso a criação de um sistema emergencial. "Como o Samu atende casos clínicos e traumas leves houve sobrecarga e a prioriade, agora, é o sistema de saúde do município", informou o coronel.
Jorge Luiz destacou que diante de um trauma grave emergencial atendido pelo Siate, imediatamente uma viatura será encaminhada para o local do acidente (se for o caso) com um médico intervencionista. "O atendimento do Siate não será prejudicado, nem tampouco desamparado de médico intervencionista".
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O comandante do CB adiantou que uma Central Reguladora está sendo projetada para dar agilidade aos atendimentos emergenciais na cidade. "Trata-se de um centro único com integrantes de diferentes órgãos, entre eles polícias, Samu, Siate e até a futura Guarda Municipal. O chamado será encaminhado para o setor de sua competência, que tornará o atendimento mais dinâmico e ágil", observou o coronel.