Londrina

Mulher de 59 anos é a primeira a ser vacinada do grupo de trabalhadores da educação em Londrina

12 mai 2021 às 18:43

Servidora municipal há 25 anos, a professora Neila da Silva Biazotto, 59, nunca imaginou ter que ficar tanto tempo longe dos alunos. Há mais de um ano as aulas presenciais estão suspensas em Londrina devido à pandemia de coronavírus. Nesta quarta-feira (12), a docente da escola municipal Hélvio Esteves, na zona norte, começou a vislumbrar o dia que, enfim, poderá a ter as crianças de volta à sala de aula.


"Estava trabalhando em casa. De manhã fui para a escola atender os alunos e agora a tarde estava preenchendo planilha, fazendo planejamento e, de repente, a secretária municipal de Educação (Maria Tereza Paschoal de Moraes) me ligou e deu a ótima notícia”, contou. Neila foi a primeira trabalhadora da educação a ser imunizada contra a Covid-19 na cidade, abrindo a nova etapa da campanha de vacinação, que agora também contempla os professores e demais trabalhadores da área.


Desde a tarde de quarta-feira o agendamento para a aplicação da dose de Oxford/Astrazeneca está liberado no site da prefeitura (londrina.pr.gov.br) para os profissionais da educação entre 55 e 59 anos, incluindo aqueles que atuam na rede privada, municipal e estadual. Neste momento estão fora os trabalhadores do ensino superior. "Fizemos uma análise nos nossos bancos de dados confrontando com as planilhas que as escolas mandaram para a secretaria de Educação. Encontramos 821 trabalhadores que estavam dentro dos critérios e já estão liberados para fazer agendamento”, explicou Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.


O município dispõe, atualmente, de 1.460 doses direcionadas para este público. "Identificamos cadastrados um número maior que 820, porém, nem todos estavam constando nas planilhas das escolas. Existem alguns ajustes que precisam ser feitos e a secretaria municipal de Educação vai coordenar estes ajustes”, afirmou. "Gradativamente vai ser ampliada (a faixa etária), de acordo com o envio de novas doses”, destacou.

Leia a matéria completa na FOLHA.


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