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Em Londrina

"Não sou simpático ao aumento do IPTU", afirma Kireeff

Rafael Fantin - Redação Bonde
11 nov 2013 às 15:41

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- Ricardo Chicarelli/Equipe Folh
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O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) não deve sofrer reajuste acima do índice da inflação para o próximo ano em Londrina. Pelo menos, esta é a vontade do prefeito Alexandre Kireeff (PSD), que aposta na gestão eficaz para aplicação e arrecadação de recursos para melhorar a situação do cofre municipal.

"Não sou simpático ao aumento do IPTU. Esse é um tema que deve ser discutido com a sociedade, mas atualmente estamos trabalhando com um conjunto de fatores para avançar na arrecadação e melhorar a aplicação dos recursos públicos", afirmou em entrevista ao Portal Bonde.

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Kireeff ainda ressaltou a necessidade de uma cobrança com mais qualidade como forma de melhorar a arrecadação. Neste ano, a prefeitura de Londrina implantou o serviço de call center para negociar as dívidas e também iniciou a cobrança e protesto dos grandes devedores acima de R$ 100 mil, o que pode dar resultado a médio e longo prazo, segundo o prefeito.

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Durante a campanha eleitoral, Kireeff já havia afirmado que não era simpático ao reajuste do IPTU. Mesmo assim, ele não descartou a discussão nos próximos anos de administração. "Apesar da minha posição, isso não significa que não vou fazer nada, se um dia o reajuste for necessário", respondeu.

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Ele também admitiu que o recurso, proveniente de um aumento de IPTU, seria importante para deixar o "orçamento mais robusto". "É claro que ajuda, mas não podemos caminhar para o mais fácil. Temos que verificar o que é melhor para a sociedade."


Para Kireeff, a planta de valores deve ser discutida quando existe distorções nos números e também depende da tolerância da sociedade com serviços públicos. "Penso que ao invés de discutir reajuste, primeiro, os descontos no IPTU podem ser debatidos, já que se aplicam a todos os contribuintes", comentou.

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IPTU na Câmara


A Câmara Municipal de Londrina discute dois projetos sobre a forma de pagamento de IPTU na sessão desta terça-feira (12). Ambos retornam ao plenário após a primeira discussão e precisam de mais uma aprovação dos vereadores antes de seguir ao prefeito para sanção ou veto.

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De autoria do Executivo, o projeto de lei 224/2013 estabelece duas faixas descontos para os contribuintes. No primeiro vencimento, o londrinense pode quitar o valor total do IPTU com 10% de desconto. No último vencimento, o desconto cai para 5% em cota única.


"Tal alteração possibilita uma antecipação no pagamento das receitas provenientes do IPTU. Esta antecipação poderá ocorrer em parte referente as receitas parceladas em até 10 vezes, como também do montante relativo à inadimplência dentro do exercício. Com a possibilidade de concessão de um desconto de 5% para pagamento em cota única, acreditamos que uma parcela do valor referente à inadimplência ficará dentro do exercício", justifica o Município no projeto.

Já o projeto 343/2012, da vereadora Sandra Graça (SDD), prevê o parcelamento do valor do imposto à vista em até três vezes.


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