A dor de cabeça dos moradores da Vila Fraternidade, zona leste de Londrina, em finalmente terem um posto de saúde no bairro ainda vai continuar por bastante tempo. O último capítulo nesta história de terror que parece não ter fim foi o desinteresse das empresas que participaram da licitação em terminar a obra. A prefeitura procurou as outras instituições depois que a Terra Viva Serviços de Engenharia, vencedora do processo licitatório, abandonou os trabalhos com 44% de execução.
Sem operários e muito menos máquinas, o contrato com a empreiteira londrinense foi rompido. Ele foi assinado no final de 2019 e previa o pagamento de R$ 994 mil. Com o passar dos meses, os problemas se acumularam com atrasos, notificações da Secretaria de Obras e aumento da cobrança da população local. A administração municipal, até para obedecer a legislação, sondou as entidades que participaram do edital na época.
Das seis que se interessaram na ocasião, apenas duas responderam a prefeitura. O restante permaneceu em silêncio. A Construtora Regioli alegou que "não havia interesse em executar a referida obra sob o vaor proposta pela empresa contratada anteriormente, mesmo que atualizado". Já a empresa Reconstrul justificou a opção de não assumir o serviço "em função da constante alta dos preços de insumos a materiais". Os ofícios foram encaminhados à Secretaria de Gestão Pública na semana passada.
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