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Em Londrina

Obra pára e praça Floriano Peixoto fica cheia de pedras

Redação - Folha de Londrina
09 set 2003 às 19:02

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Revitalização da Floriano Peixoto foi interrompida há duas semanas, sobrando buracos e irritando os londrinenses - César Augusto
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Um mês depois do polêmico início das obras de revitalização da Praça Marechal Floriano Peixoto, quando funcionários da prefeitura quebraram o peti-pavet em frente aos artesãos que prometiam resistência à retirada das barracas, pouca coisa mudou. Hoje quem passa pelo local, na área central de Londrina, tem que fazer malabarismos para desviar dos montes de pedra.

A obra está parada há 15 dias, segundo a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). Porém, quem passa diariamente pela praça garante que os operários deixaram o lugar há pelo menos 20 dias. ''A obra não está parada porque nem começou, só arrancaram as pedras para fazer pressão'', diz um artesão que não quis se identificar.

Depois de meses de negociação, os artesãos só aceitaram a proposta da CMTU para sair da praça e integrar o Centro de Referência do Artesanato de Londrina (Cereal) há pouco mais de duas semanas.

O aposentado João Reggiolli, 80 anos, que frequenta o Calçadão praticamente todos os dias já presenciou uma série de tombos e tropeços. ''É gente caindo toda hora, por causa das pedras da praça, dos buracos do Calçadão, moro aqui há mais de 60 anos e bagunça dessa nunca tinha visto em Londrina'', reclama.

A vendedora Carolina Leme, 26 anos, que passa pela praça todos os dias, também estranha a demora. ''Acho que se for para melhorar vale a pena passar esse transtorno ,mas não tenho visto uma melhora rápida por aqui'', afirma. ''Isso aqui tá uma beleza'', ironiza Maria Clara de Jesus Costa, 65 anos. Moradora de Cambé, ela costuma vir a Londrina fazer compras e se surpreendeu com a situação da praça.

Segundo o presidente da CMTU, Wilson Sella, a obra parou porque os operários foram transferidos para outros serviços de urgência. ''Tivemos que fazer uma concretagem de emergência no (lago) Igapó e resolvemos concentrar forças na reforma do Calçadão até para liberarmos o espaço mais rapidamente'', afirma.

Contudo, a revitalização da praça só será retomada após a transferência dos artesãos para o Cereal, cujo prédio está sendo reformado. A CMTU acredita que dentro de 10 dias o prédio será entregue e os artesãos poderão ser removidos. Questionado quanto ao perigo de deixar pedras soltas amontoadas em um espaço de grande movimentação de pessoas, Sella afirmou que a CMTU vai retirar o material nos próximos dias.

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