Cerca de 400 servidores públicos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em greve há quatro dias, realizaram hoje (20/09) de manhã uma passeata de protesto. Eles saíram do campus e foram à Concha Acústica, no centro da cidade, percorrendo cerca de sete quilômetros. Uma outra passeata com cerca de 200 servidores do Hospital Universitário (HU) e Hospital de Clínicas (HC) se encontrou com o grupo no local. Estudantes, esposas de policiais militares e professores do Cefet de Cornélio Procópio também participaram. O movimento dos servidores estaduais reivindica reposição salarial de 50,03%, referente aos últimos seis anos.
A chuva fina não desanimou os grevistas. No cruzamento da Rua Goiás com a Avenida JK, menos de 20 professores da rede pública estadual esperavam a passeata do servidores. Dos 1,7 mil docentes da UEL, menos de 10 participaram da marcha de protesto. Os 59 anos não representaram dificuldades para a zeladora Benedita de Oliveira Bruno, que trabalha na UEL há 25 anos e tem salário bruto de R$ 320,00. Com o marido desempregado e doente, ela disse que faz milagre com pouco dinheiro e comentou que será agraciada com ''outro milagre'', se o governo do Estado pagar a reposição.
* Leia mais em reportagem de Maranúbia Barbosa na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta sexta-feira