A população mais pobre está deixando de comprar, substituindo produtos por outros de qualidade inferior e se alimentando menos por causa da disparada dos preços de produtos da cesta básica. Arroz, feijão, óleo de soja, farinha de trigo e açúcar, itens do dia-a-dia de qualquer família no preparo das refeições, vêm se tornando mercadorias de difícil acesso para moradores de bairros carentes.
Na periferia de Londrina e Maringá, a luta para sobreviver com salário baixo e comida cada vez mais cara obriga comerciantes a mudarem a forma de vender os produtos. Abrir pacotes e repartir em porções o arroz ou o açúcar, por exemplo, está virando uma necessidade para atender o freguês que chega no mercado ou mercearia com R$ 1,00 ou R$ 2,00 na mão.
Para se ter uma idéia, o pacote com cinco quilos de arroz tipo 1, que até outubro podia ser encontrado em Maringá por menos de R$ 5,00, agora varia de R$ 6,98 a R$ 9,00. O arroz tipo 2, de qualidade inferior, varia de R$ 5,25 a R$ 6,50. Cinco quilos de açúcar cristal, vendidos no mês passado a R$ 2,39, já custam até mais de R$ 5,00.
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