A Prefeitura de Londrina e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) foram autuadas e multadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) devido ao vazamento de chorume da Central de Tratamento de Resíduos (CTR). A multa aplicada foi de R$ 140 mil (R$ 70 mil para cada).
O presidente da CMTU, José Carlos Bruno, também foi multado em R$ 1,5 mil, e o diretor de Operações da companhia, Mauro Andrade, em R$ 1 mil. O IAP vai notificar a Prefeitura na semana que vem. A empresa e os diretores foram notificados ontem à tarde. A CMTU informou, por meio da assessoria de imprensa, que deve recorrer da multa. A FOLHA não conseguiu contato com os diretores.
O chorume, líquido gerado durante a decomposição de resíduos orgânicos, vazou da lagoa de contenção e atingiu o Ribeirão dos Apertados, que deságua no Rio Tibagi. O vazamento teria ocorrido por causa do excesso de chuva registrado em novembro.
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De acordo com o chefe do IAP em Londrina, Ronaldo Siena, a companhia deveria trabalhar com uma margem de segurança. "O problema foi pontual e a CMTU já corrigiu", declarou.
A CMTU deve intensificar a coleta do chorume, que é feita por uma empresa terceirizada. A intenção é ampliar para 300 metros cúbicos de material por dia. Hoje, o volume diário fica em torno de 90 metros cúbicos.
O dano ambiental foi constatado após os técnicos do IAP e fiscais da Força Verde realizarem uma vistoria CTR. Ele coletaram amostras de água do Ribeirão dos Apertados e constataram o vazamento. O chorume, quando não recebe tratamento adequado, polui o meio ambiente.