A Prefeitura de Londrina ingressou com uma ação de ressarcimento de danos ao patrimônio público contra o Instituto Atlântico. Além do Instituto, são réus na ação os seus dirigentes Bruno Valverde Chahara e Lucas Cavenagui Modesto. Os autores do processo são o Município de Londrina e a Autarquia Municipal de Saúde. O valor da ação chega aos R$ 6.132.468,10, provenientes de três convênios que foram firmados com o Instituto.
A ação também requer a indisponibilidade dos bens dos réus. O processo foi baseado em um relatório realizado pela Controladoria Geral do Município, que encontrou irregularidades na aplicação dos recursos repassados ao Instituto.
Os convênios foram firmados em 2010 durante a administração do ex-prefeito cassado Barbosa Neto e cancelados no ano seguinte, como resultado da Operação Antissepsia, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O instituto administrava os serviços da Policlínica, do Samu e do Sistema de Internamento Domiciliar (SID) em Londrina.
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O procurador geral do Município, Zulmar Fachin, lamentou a necessidade de ingressar com a ação. "É uma pena que tenhamos que tomar medidas como essa. Porém, é um dever funcional que qualquer um em nossa posição tem a obrigação de tomar."