Um levantamento parcial da auditoria interna do município na folha de pagamento revelou que a Prefeitura de Londrina tem cerca de 160 mil horas extras armazenadas para pagamento, o que corresponderia a R$ 2 milhões. O valor, segundo o auditor-chefe do município, Osvaldo Alves de Lima, vem se acumulando nos últimos anos e em muitos casos já está prescrito porque não foi pago no prazo legal de cinco anos.
Além do pagamento em folha, parte das horas-extras armazenadas pode ser compensada com folgas. Lima acrescentou que o problema só foi amenizado porque o prefeito Nedson Micheleti (PT), logo que asumiu o cargo, no início do ano, baixou um decreto proibindo que se faça novas horas-extras. As exceções só podem ocorrer com a aprovação prévia de Nedson.
Outro problema encontrado na auditoria na folha de pagamento foi o grande número de faltas de trabalhadores justificadas com atestados médicos. Um levantamento feito no ano passado demonstra que, de janeiro a outubro de 2000, o custo com as faltas foi de outros R$ 2,2 milhões, que foram pagos.
Leia mais:
Banda Nova Funcart promove nova edição do festival de música neste domingo em Londrina
Feira Flua Cultura promove evento dos 90 anos de Londrina na Concha Acústica
Elevação do preço da carne pressiona inflação da cesta básica em Londrina
Distrito de Guaravera deve ficar sem água nesta segunda após manutenção de rede
Lima estima que em dois meses o trabalho da auditoria na folha da prefeitura esteja concluído. Depois, o relatório será encaminhado ao prefeito.
* Leia mais em reportagem de Lúcio Horta na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira