O delegado do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Alan Flore, convocou para depôr o presidente da CMTU, André Nadai. O inquérito policial foi aberto após a conclusão da Operação Antissepsia, que investigou o desvio de verbas públicas na área da saúde de Londrina.
No meio da investigação, o Gaeco teve conhecimento que o ex-procurador Fidélis Canguçu e o presidente do Instituto Atlântico, Bruno Valverde, negociavam a compra de uma empresa ambiental para prestação de serviços de manejo de chorume para a CMTU. O fato motivou o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão - um na sede da CMTU e outro na residência de André Nadai.
O delegado quer saber se haveria favorecimento para execução de serviços na CMTU. Outro fato que chama a atenção é de Nadai guardar R$ 29,8 mil em espécie dentro de casa. O depoimento do presidente da CMTU está agendado para às 16h.