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Quiosques no Calçadão: propostas devem ser entregues até sexta

Redação Bonde
26 abr 2016 às 09:46

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- Gina Mardones/Equipe Folha
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Depois de seis anos, o Calçadão de Londrina voltará a receber quiosques. O prazo para os interessados enviarem suas propostas vence na sexta-feira, dia 29. Neste novo processo serão disponibilizados três espaços que serão destinados para uma cafeteria, uma floricultura e uma banca de jornais e revistas. Segundo informações da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), entre os telefonemas e e-mails recebidos, a maior procura de informações tem sido pela cafeteria. Ainda de acordo com a Companhia, este é apenas o primeiro lote, pois há estudos de expansão do número que quiosques.

Inicialmente a prefeitura queria implantar 12 dessas estruturas, mas optou pela redução para três após reuniões com representantes da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) e comerciantes da região. Outro ponto que interferiu na redução foi a intenção de instalar os chamados "parklets" ou minipraças no Calçadão.

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Segundo a presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), Ignês Dequech Alvares, a ampliação do números de quiosques dependerá de como a população irá se comportar diante da reimplantação dessas estruturas. "De qualquer forma o trabalho não acabou. Estamos estudando formas de estimular a movimentação no local e, em breve, implantaremos espaços de convivência inspirados nos chamados parklets, que terão mesinhas e bancos. Com muitos quiosques e essas estruturas o Calçadão iria ficar muito poluído. Temos que ter cuidado para a implantação de novos quiosques para que tudo isso não vire uma bagunça", afirma.

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Ignês acrescenta que é preciso pensar também na circulação de carros da Polícia, da Guarda Municipal e dos Bombeiros para que as estruturas não prejudiquem a atuação deles. Ela ressalta ainda que o edital de concorrência não contempla a instalação de estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas.

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O mecânico Paulo César Camargo concorda com essa diretriz, já que mora próximo ao Calçadão. "No trecho entre a Rua Minas Gerais e a Avenida Rio de Janeiro era muito problemático. Quando tinha lanchonetes que comercializavam bebidas alcoólicas, havia muita bebedeira e as drogas corriam soltas."


Antigo frequentador da banca de jornais que ficava em frente ao prédio da Acil, Renan Luz concorda com o retorno dos quiosques, desde que ele seja feito de maneira organizada, sem que os estabelecimentos expandam a área do comércio acima do que for determinado pela concorrência pública. "O que acabava acontecendo era que os quiosques começavam a utilizar um espaço ao qual não tinham direito. Isso precisa ser fiscalizado", aponta.

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No entanto, Luz questiona a eficácia do não retorno de estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas. "Não adianta nada proibir aqui no Calçadão se existem estabelecimentos próximos daqui que comercializam a bebida", critica.


O retorno da movimentação do Calçadão é o maior atrativo das novas mudanças previstas para o espaço. A consultora de vendas Bárbara Garielle Rodrigues aponta que para o comércio será bom, já que os frequentadores desses espaços podem gerar mais vendas.


Para a atendente Bárbara Nozaki, o retorno da floricultura será bem-vindo. "Quando havia uma floricultura aqui no Centro eu sempre dava uma passada. Esse tipo de estabelecimento dá uma outra visão ao Calçadão. Deixa mais bonito", relata. Ela também é favorável ao retorno de uma cafeteria. "Eu trabalho aqui no Centro e muitas vezes eu não tenho tempo de tomar café em casa."

A floricultura ficará próxima da Rua Professor João Cândido, a cafeteria perto da Avenida São Paulo e a banca de jornais será instalada na área próxima da Rua Minas Gerais. Após a assinatura do termo de concessão, o prazo para a implantação da estrutura dos quiosques será de 180 dias.


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