Os 20 coletores da Cooperativa dos Profissionais de Reciclagem de Londrina (Coocepeve) podem interromper as atividades por falta de repasse da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). Eles executam os serviços em 55 mil domicílios e alguns se negam a trabalhar enquanto a prefeitura não pagar os valores mensais.
A presidente da cooperativa, Sandra Barroso, destacou que há dificuldades em atender todos os bairros. "Eles trabalham hoje para pagar o que comeu ontem. Não dá para ficar nessa espera se essa é a nossa única fonte de renda", declarou em entrevista à rádio Paiquerê AM.
O diretor de operações da CMTU, Gilmar Domingues Pereira, argumentou que a cooperativa atrasou a entrega da documentação. "A cooperativa protocolou a nota fiscal referente à janeiro apenas no dia 27 de fevereiro e existe uma tramitação que precisa acontecer internamente na CMTU", afirmou Pereira. Os valores devem ser pagos na segunda-feira. Caso o impasse não seja resolvido, os trabalhadores ameaçam parar as atividades. (Com informações da rádio Paiquerê AM)