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Abate?

Reunião volta a discutir superpopulação de pombos

Redação- Bonde
03 ago 2006 às 12:14

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Há dois meses Londrina contatava com uma população de 170 mil pombos no Centro da cidade - Arquivo/Bonde
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Técnicos ambientais reuniram-se na tarde desta quinta-feira (03) com a promotora do Meio Ambiente de Londrina, Solange Vicentin, para discutir o problema da superpolução de pombos em Londrina. Uma das propostas mais consideradas foi o abate destes animais.

Uma das medidas possíveis para a captura dos pombos poderá ser a do método de redes içadas por canhão, desenvolvido pelo londrinense e criador de falcões, André César Gonçalves. A ação seria feita na zona rural, já que as aves, normalmente, só vêm dormir na área urbana. Após isso as aves seriam sacrificadas pela aplicação de remédios ou pela indução ao consumo de comida preparada.

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Apenas um caso de abate de pombos foi registrado até hoje no Brasil, recordou Deberdt. Foi no início da década de 90, em Assis (SP), a 130 quilômetros de Londrina. A experiência durou cerca de um ano e foi justificada pelo enorme prejuízo que as aves vinham causando nas lavouras de cana-de-açúcar.

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Há pouco mais de dois meses, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) divulgou que foram contados 170 mil pombos no Centro da cidade. Além de não considerar a proliferação de aves na periferia, o estudo já pode estar defasado porque a reprodução do animal é muito rápida. De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, uma colônia de pombos não controlada pode duplicar a cada ano.

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Uma audiência está pré-marcada para o dia 18 de agosto e tem como objetivo ouvir a opinião de ONGs ambientais e da população em geral.


Criptococose

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Além do cheiro, a inalação do pó resultante das fezes secas dos pombos pode transmitir uma doença chamada criptococose. A doença é causada por um fungo e pode evoluir para uma meningite.


A criptococose pode não ter consequência nenhuma ao acometer uma pessoa saudável, mas é extremamente perigosa em indivíduos com baixa defesa imunológica - como doentes de AIDS e pessoas que tomam medicamentos imunossupressores .


A criptococose pode atingir todo o organismo, provocando comprometimento ocular, pulmonar, ósseo e da próstata, além de lesões na pele.

>Leia mais na Folha de Londrina desta sexta-feira


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