A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Londrina informa que a Sanepar se colocou à disposição dos consumidores que suspeitam de presença de ar em seus hidrômetros, o que pode comprometer a aferição da quantidade de água que é efetivamente gasta. A visita de um técnico da empresa para verificar o problema é gratuita.
Na última quinta-feira (28), o gerente metropolitano da Sanepar, Sérgio Roberto Bahls, esteve reunido com o promotor de Justiça Miguel Jorge Sogaiar, responsável pela promotoria. Ele explicou que o parecer do técnico é condição para a eventual instalação de um aparelho eliminador de ar, que também não terá custo para a população, conforme o recente Decreto Estadual nº 953/07, que trata dessa questão.
Bahls afirmou que o consumidor só pagará pelo serviço se insistir na instalação do aparelho mesmo com a avaliação técnica indicando que não há problema em seu hidrômetro. Em Londrina, o Ministério Público instaurou um procedimento em 2001 para apurar as notícias de consumidores que se sentiam lesados pela presença de bolhas de ar nos hidrômetros, o que comprometia os valores que pagavam à Sanepar pela água.
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O trabalho do MP-PR teve suporte técnico da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e concluiu que realmente havia entrada de ar na rede de água em alguns casos, mais especificamente durante a paralisação do abastecimento, não quando em operação normal. Com isso, foi firmado à época um termo de ajustamento de conduta entre o MP-PR e a Sanepar, que se comprometeu a analisar todas as reclamações feitas pelos consumidores, fornecendo-lhes resposta e sempre que possível uma solução para o caso.