O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldair Tarcísio Rizzi, começou nesta quinta-feira uma visita de dois dias à Universidade Estadual de Londrina, o objetivo é visitar todas as universidades estaduais do Paraná para conhecer e compreender melhor o funcionamento delas.
Segundo o secretário, com a criação do Conselho Consultivo de Reitores das universidades serão racionalizados os recursos e repensado o ensino público. ''Precisamos repensar o ensino público, ter uma política de recursos para o pessoal. A distribuição dos recursos será a mais clara e transparente'', disse.
Rizzi visitou também o Hospital Universitário (HU) onde o superintendente, Francisco Eugênio de Souza, mostrou os principais setores do hospital e os novos prédios onde funcionarão o Hemocentro e a Hemodinâmica. Os prédios já estão prontos e custaram cerca de R$ 2 milhões e R$ 815 mil, na hemodinâmica os equipamentos, no valor de aproximadamente R$ 3,5 milhões, já foram comprados, mas não entraram em funcionamento ainda por falta de pessoal. De acordo com o superintendente, são necessários 80 funcionários para que os setores entrem em funcionamento.
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De acordo com Rizzi, serão estudadas formas de se resolver os problemas mais prementes. Ele não garantiu no entanto a contratação imediata de pessoal. ''Teremos que verificar o problema e encontrar a melhor forma de resolvê-los'', afirmou. O secretário disse ainda que está sendo feito um levantamento e cruzamento de informações para se ter parâmetros quantitativos do pessoal das universidades estaduais. Rizzi afirmou que os problemas dos hospitais universitários tem que estar dentro de um planejamento global do ensino superior.
Segundo ele, com a criação do conselho de reitores os recursos poderão ser utilizados mais racionalmente. ''Não queremos interferir na autonomia das universidades, mas temos que ter o mínimo controle para podermos consolidar e melhorar a qualidade do ensino.''
Para a reitora Lygia Pupatto, a criação do conselho demonstra respeito e consideração com as universidades. ''Com a coordenação entre as universidades todos têm a ganhar'', ressaltou. Lygia disse ainda que as perspectivas são as melhores possíveis.