A greve dos servidores públicos municipais de Londrina, que chega ao quarto dia de paralisação nesta quinta-feira, provocou o fechamento de mais da metade das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Com isso, muitos pacientes recorreram aos prontos-socorros credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O Pronto Atendimento Infantil (PAI) foi o mais afetado. Com a redução das atividades, a unidade registrou quase o dobro do número de atendimentos diários, nesta quarta-feira. Nos outros hospitais, a procura ficou entre 30% e 90% acima da média diária.
O atendimento no pronto-socorro da Santa Casa cresceu entre 30% e 35%, e a prioridade está sendo para os casos mais graves. No Hospital da Zona Sul (HZS) o aumento foi de 30%. A situação mais crítica foi no Hospital da Zona Norte (HZN), onde o número de pacientes ficou 90% acima da média diária semestral (de 170 atendimentos para 320).
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No Hospital Universitário (HU), o índice de aumento foi igual ao de terça-feira, 40% maior. Os 38 leitos disponíveis no pronto-socorro estavam ocupados e 31 novos leitos foram improvisados em macas, cadeiras e sofás. Dezesseis pacientes desistiram de esperar, segundo a assessoria de imprensa do HU.
O movimento grevista dos servidores municipais de Londrina ainda não aprensentou nenhum avanço nas negociações de reposição salarial de 21%, índice que conforme o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv), se refere às perdas acumuladas entre 2001, 2002 e 2004.
Segundo informações do prefeito de Londrina, Nedson Micheleti, neste momento a administração não tem condições de estipular qualquer índice de reajuste salarial devido à indefinição do comportamento financeiro das receitas do Município.
Fonte: Tarobá