O suposto seqüestro de uma emprega doméstica, que começou no bairro Aeroporto, zona leste de Londrina, e acabou em Arapongas (37 km a oeste de Londrina), mobilizou nesta sexta-feira um grande efetivo de homens e viaturas da Polícia Civil. Dois delegados participaram das investigações.
Lourdes Ferreira Rocha dos Santos, 41 anos, teria sido forçada por um homem louro, de olhos claros, estatura média, a entrar em um carro quatro-portas de cor escura, ao chegar na casa onde trabalha, na Rua João Ribeiro de Barros. A casa, onde a suposta vítima trabalha há um ano, é de propriedade de um comerciante de classe média alta.
No veículo, segundo a suposta vítima, estava outro rapaz e um arsenal de armas. Ela disse à polícia que foi obrigada a deitar-se com uma venda no banco traseiro. De acordo com o depoimento de Lourdes, durante a viagem, de aproximadamente meia hora, os dois supostos sequestradores não se comunicaram, não a agrediram nem a ameaçaram. O rapto teria acabado quando a doméstica entrou em um supermercado para comprar comida e fugiu.
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Segundo o delegado-operacional Márcio Vinicius Amaro Ferreira, o episódio tem detalhes intrigantes e os indícios demostrariam que o seqüestro não teria ocorrido. Pelo menos duas testemunhas que viram a mulher em Arapongas, um comerciante e um vendedor, disseram à polícia que ela não aparentava nervosismo.
* Leia mais em reportagem de Lúcio Flávio Moura na Folha de Londrina/Folha do Paraná deste sábado