Quando os últimos ônibus deixam os quatro terminais urbanos localizados nos bairros de Londrina, pouco depois das zero hora, esses espaços passam a ser território livre para a delinquência juvenil. Sem cercas de proteção e vigilância humana eficientes, os prédios públicos são invadidos por jovens que usam suas dependências para consumo de drogas, práticas sexuais e ainda depredam o patrimônio de pequenos comerciantes que mantêm lojas nesses locais.
O microempresário Hélio Cândido, que tem concessão provisória para atuar nos quatro terminais londrinenses, disse que a situação beira a calamidade. Ele afirmou que nos últimos 60 dias suas lojas foram arrombadas seis vezes. ''Meus quiosques já chegaram a ser arrombados um dia sim e o outro também'', declarou. Em uma das últimas ocorrências, registradas no Terminal do Conjunto Vivi Xavier (zona norte), foram quebrados sete cadeados e furtados cafeteiras, microondas, ventiladores e mercadorias. ''Dei até banho de água benta nos quiosques para ver se Deus me ajuda.'' Nem queixa policial o comerciante registra mais.
A reportagem da Folha de Londrins fez contato com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e relatou o problema ao setor competente. Mas nenhum responsável atendeu ao pedido de entrevista.
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Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta sexta-feira.