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Em horários especiais

Vereadores discutem tarifa de transporte reduzida em Londrina

Redação Bonde
26 ago 2015 às 08:06

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- Arquivo/Folha de Londrina
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A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) pretende implantar em Londrina no início de 2016 a tarifa diferenciada para o sistema de transporte coletivo nos horários entre picos, que correspondem aos intervalos entre 8h30 e 11h30 e entre 14h e 17h. A pedido do vereador Jamil Janene (PP), participaram da sessão desta terça-feira para esclarecer dúvidas sobre o projeto de lei 47/2015, que prevê a mudança, o gerente de Transportes e o assistente técnico da CMTU, respectivamente Wilson de Jesus e Elcio Cordeiro da Silva; o diretor geral da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), Gildalmo de Mendonça; e o gerente da Londrisul, Marildo Teixeira Lopes.

De acordo com Wilson de Jesus, o principal objetivo do projeto é a modernização do sistema, por meio do estímulo à migração do usuário para os horários de menor movimento. Nestes horários, o valor da passagem seria reduzido em 10% com o uso de cartão transporte. O temor de vários vereadores, porém, é o risco de repasse do custo desta medida para os usuários de maneira geral. Jamil Janene anunciou, inclusive, que já apresentou duas emendas à matéria para garantir que a redução não provoque impacto na planilha do serviço. Outros vereadores demonstraram a intenção de aprimorar o projeto antes da votação em segundo turno, para ter certeza de que a medida realmente beneficiará a população.

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O gerente de Transportes da CMTU disse não ter dúvidas de que o novo modelo vai se mostrar viável. "O município de Maringá adotou sistema semelhante desde 2005 e tem dado certo. Por que aqui não daria?", questionou, esclarecendo que se 1% a 1,5% dos usuários de pico migrarem para os horários alternativos já seria possível o equilíbrio, sem onerar o sistema. "Trata-se de um projeto autorizativo, nos mesmos moldes de outros serviços, como telefonia e energia elétrica, que têm tarifas diferenciadas em determinados horários", esclareceu Jesus. Segundo ele, se o modelo não se mostrar viável, poderá ser reavaliado.

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Para Gildalmo de Mendonça, a principal preocupação para as empresas é a preservação do equilíbrio financeiro previsto no contrato. O diretor da TCGL argumentou ser difícil precisar a parcela da população que poderia utilizar o transporte urbano em horários alternativos, porque a maioria das 89 mil pessoas que dependem do serviço diariamente tem compromissos com os horários de trabalho. Se aprovada pela Câmara, a proposta será levada em consideração na discussão do novo custo tarifário, feita normalmente no mês de dezembro. O projeto de lei 47/2015 e as emendas apresentadas à matéria devem ser analisados novamente pela Comissão de Justiça, Legislação e Redação até o próximo dia 31, antes da votação em segundo turno.

(com informações da Câmara Municipal de Londrina)


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