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Pontos de prostituição

Vigilância fecha casas de massagem no Centro de Londrina

Redação Bonde
31 mai 2012 às 08:48

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- Marcos Zanutto/Folha
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Duas casas de massagem foram interditadas e multadas na tarde de quarta-feira (30) durante operação da Secretaria de Fazenda e da Vigilância Sanitária em Londrina. A ação teve apoio da Polícia Civil. Os locais funcionariam como pontos de prostituição na Rua Maranhão e na Avenida Duque de Caxias, no Centro de Londrina.

A fiscalização faz parte de operação que iniciou na semana passada. ''Durante um dia da semana estamos fazendo este trabalho'', afirmou Rogério Lampe, coordenador da Vigilância Sanitária. Cerca de 12 garotas de programa atuavam nos dois endereços interditados ontem, a maioria na faixa de 20 anos de idade.

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Não foram encontradas menores de idade. A mais nova tem 19 anos e afirmou que atua no ramo há 5 meses. ''Por que comecei a trabalhar? O motivo é o mais banal: dinheiro, facilidade'', disse ela, sem revelar quanto ganhava. Outra mulher, de 25 anos, disse que chegou a trabalhar de vendedora, mas há um ano entrou para prostituição. ''Tenho três filhos e não tinha oportunidade. Ia fazer o que, roubar?'', questionou ela que vive no Jardim Franciscato, na Zona Sul de Londrina.

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Não havia clientes nas casas de massagem, no momento da fiscalização. No entanto, na semana passada, durante o primeiro dia da operação, uma pessoa chegou a ser presa por facilitação à prostituição. O artigo 228 do Código Penal prevê pena de 2 a 5 anos de prisão por facilitação à prostituição: ''Induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone'', diz a lei.

Os dois locais foram fechados por falta de alvará de funcionamento e também de licença sanitária. ''Os proprietários têm 15 dias para apresentar defesa'', afirmou Olavo Barros de Azevedo, coordenador de fiscalização de alvará da Secretaria Municipal da Fazenda. Conforme ele, a operação deve continuar nas próximas semanas. (Com informações do repórter Davi Baldussi, da Folha de Londrina)


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