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Revelação do Enem

Alunos têm dificuldade em lidar com direitos humanos

Redação Bonde
18 mar 2006 às 16:53

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As escolas costumam limitar o currículo a disciplinas tradicionais como matemática e português. Com isso, muitas vezes, os professores não ensinam os alunos a resolver problemas do dia-a-dia. Quando esses problemas envolvem questões éticas e morais, os estudantes se mostram ainda mais despreparados.

É o que revelou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2005. Os dados, analisados agora, mostram que a maior dificuldade dos alunos de escolas privadas e públicas é propor soluções para problemas como trabalho infantil e, ao mesmo tempo, demonstrar respeito aos direitos humanos.

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Dentre as cinco competências avaliadas pelo exame, essa foi a que os estudantes apresentaram as menores médias. Para o diretor de Avaliação da Certificação por Competência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Ataíde Alves, as escolas precisam melhorar a formação ética e moral do estudante brasileiro.

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"Todo mundo precisa saber aritmética. Todo mundo precisa saber a língua culta, ciências, história e geografia. Mas há que se complementar com componentes educacionais que envolvam atividades culturais e de natureza social que te possibilitem formar o verdadeiro cidadão", lembra Alves.

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Na tentativa de motivar as escolas, o Ministério da Educação (MEC) criou em 2004 o Programa Ética e Cidadania. Por meio dele, este ano, 170 escolas públicas vão receber incentivos financeiros para seguir com projetos de promoção da ética e cidadania na sala de aula.


De acordo com o ministério, serão R$ 5 mil por escola este ano. Do total de beneficiadas, 120 são de ensino médio e 50 do ensino fundamental. Para receber o incentivo, a instituição precisava estar entre as 1,6 mil ligadas ao programa governamental.

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Foi o caso da Escola Nazaré Rodrigues da Silva, que fica no município de Laranjal do Jari, no Amapá. A professora Júlia Constatino de Medeiros conta que a escola pretende investir na divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


O objetivo é combater o preconceito enfrentado por cerca de 20 alunos da escola que cumprem medidas sócio-educativas, como prestação de serviços à comunidade.

Agência Brasil


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