Um pequeno avião bateu, por volta das 16 horas desta quarta-feira (11), em um prédio no Upper East Side, na ilha de Manhattan, em Nova York, informou a rede de TV americana CNN.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave bateu na altura do vigésimo andar do prédio, que, segundo a agência Associated Press, é um luxuoso complexo residencial de 50 andares.
De acordo com informações do g1/globo.com, o avião pertencia ao jogador de beisebol Cory Lidle, de 34 anos, do time dos Yankees, que estava pilotando e foi morto no choque com o prédio. De acordo com informações da polícia de Nova York, pelo menos quatro pessoas morreram e dez ficaram feridas.
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Segundo informações da rede de TV CNN, ainda não se sabe o que causou o acidente. O prefeito de Nova York Michael Bloomberg declarou que o FBI, a polícia de Nova York e todas as outras entidades responsáveis pela investigação descartaram completamente a possibilidade de atentado terrorista. Ele confirmou pelo menos duas mortes, a do piloto e do seu instrutor de vôo, mas não confirmou a identidade deles. O passaporte de Lidle foi encontrado junto com os destroços da aeronave.
A Administração Nacional de Aviação (FAA) disse que a aeronave, um Cirrus SR20, viajava pelo corredor aéreo sobre o rio que margeia a ilha de Manhattan, e que voava sob as regras de vôo visual, que não requerem contato com os controladores de tráfego aéreo.
A FAA informou que o avião tinha quatro passageiros e havia decolado de Teterboro, pequeno aeroporto no norte de Nova Jersey. Segundo a CNN, o piloto fez uma chamada de emergência informando que havia um problema com o combustível da aeronave.
Segundo a CNN, por medida de segurança, o comando de Defesa do Espaço Aéreo dos Estados Unidos (Norad) decidiu pôr caças da aeronáutica para monitorar grandes cidades do país, a fim de garantir a segurança, caso não tenha sido um acidente. A instituição diz, entretanto, ter quase certeza da hipótese de acidente. Os aeroportos de Nova York continuam funcionando normalmente.
O prédio atingido tem 50 andares e fica no número 524 da 72ª rua leste com a avenida York. O condomínio Belaire foi construído nos anos 80 e tem 183 apartamentos, muitos dos quais costumam ser vendidos por mais de US$ 1 milhão (mais de R$ 2 milhões).
Os andares mais baixos do prédio são ocupados por consultórios médicos e escritórios, bem como apartamentos destinados a familiares de pacientes do Hospital para Cirúrgias Especiais, especializado em ortopedia, que fica a um quarteirão do edifício. O hospital continua funcionando normalmente.
O fogo, que atingiu pelo menos dois andares aproximadamente 20 pisos acima do solo, já foi controlado pelos bombeiros. A região foi isolada pela polícia.
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