O médico pediatra brasileiro Mohamed Kassen Omais, preso no Líbano semana passada e liberado nesta sexta (22) diz que pensa em acionar o governo libanês por danos morais sofridos durante a semana em que esteve preso. Ele passou por pelo menos três presídios em Beirute, capital do país.
Segundo Omais, durante o período em que esteve preso, ele foi interrogado duas vezes, obrigado a assinar documentos sem entender o seu conteúdo e sempre foi tratado com gritos e empurrões, apesar de não ter sofrido agressão física.
Mohamed diz que em uma semana perdeu mais de cinco quilos. Ele conta que muitas vezes não tinha água, comida nem via o sol. Conta ainda que passou todo o tempo sem entender bem o porquê da prisão. Ele diz que somente depois da liberação, o seu advogado pôde explicar o que aconteceu. Seu nome estava numa lista de procurados porque houve uma tentativa de uso de um documento seu, um tipo de passaporte libanês.
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Mohamed Kassen Omais foi detido na última sexta-feira (15) logo após se identificar no serviço de imigração do aeroporto de Beirute. A expectativa da família é que o casal e os filhos voltem para o Brasil no dia 28 de fevereiro.