coordenador do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Diogo Mendes, afirmou que não existe tráfico de órgãos no Brasil. Segundo ele, nada foi comprovado sobre a existência de uma rede de trafico de órgãos no país, que seria mais um mito. "Notícias como essa só atrapalham a rede de transplantes", disse ele.
Diogo Mendes ressaltou a seriedade que caracteriza a captação de órgãos para transplante, lembrando que os critérios para identificar a morte encefálica são muito rígidos e foram normatizados pelo Conselho Federal de Medicina.
Para o diagnóstico de morte encefálica, são necessários dois exames clínicos com intervalo de seis horas. Um dos exames deve ser feito por um neurologista. "As pessoas podem ficar tranqüilas. Nunca será captado órgão de um paciente sem que ele esteja morto, porque existe no Brasil um protocolo para o diagnóstico da morte encefálica", disse.
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Cerca de cinco mil pessoas estão na fila de espera do transplante no Brasil. Diogo Mendes explicou que a espera é feita por uma fila única, o que, segundo ele, facilita o controle e evita que pessoas com maior poder aquisitivo sejam atendidas primeiro. "Nós temos no Brasil o maior programa público de transplantes do mundo", concluiu.