O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) completou, neste ano, o primeiro ciclo de avaliação dos cursos de nível superior do país. Foram avaliados todos os 20 mil cursos de ciências da saúde, agrárias, sociais, jurídicas, engenharia e licenciaturas. Criado há três anos, o Enade substitui o antigo Provão, é obrigatório e avalia o rendimento dos alunos quanto ao conteúdo dos cursos.
Concluído o ciclo, será possível traçar um retrato mais detalhado da educação superior no país. Com a divulgação do resultado de 2005, foi um incluído no exame um novo indicador, que torna possível avaliar a qualidade de um curso com base na diferença do desempenho esperado e do observado obtido por ingressantes (alunos do primeiro semestre) e concluintes (que estão terminando o curso superior).
Os cursos que participam do Enade recebem um relatório individualizado onde podem checar o que os estudantes sabem e o que ainda não sabem das competências e dos conteúdos demandados pela prova. Recebem ainda um relatório com os resultados da prova e do questionário socioeconômico respondido pelos estudantes.
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O Enade é um dos elementos que compõem o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
Cursos ou instituições que tiveram notas baixas (1 ou 2) no Sinaes terão os seus pontos fracos identificados e deverão assinar um protocolo de compromisso com o Ministério da Educação (MEC), no qual consta o prazo para que as deficiências sejam corrigidas. Caso isso não aconteça, a instituição poderá ter o vestibular suspenso, sofrer intervenção do MEC ou mesmo ser descredenciada.