O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou hoje (3) emergência econômica, social e ecológica na cidade de Mocoa, atingida por um deslizamento que deixou pelo menos 262 mortos. Santos designou o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, como gerente da reconstrução. As informações são da agência de notícias EFE.
No encerramento de um conselho de ministros, o presidente colombiano anunciou que a medida foi tomada para poder iniciar as remodelações, mudar o orçamento e adotar as medidas necessárias para atender às necessidades após o desastre.
A emergência natural no Sul da Colômbia foi ocasionada pelo transbordamento dos rios Mocoa, Sangoyaco e Mulatos, que passam pela cidade e que fora de seu leito arrasaram vários bairros em consequência das forte chuvas que caíram na noite de sexta-feira (31).
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A declaração da emergência social e econômica, consagrada na Constituição colombiana, permite ao governo realizar contratações diretas e simplificar outros passos para atender as vítimas da catástrofe.
Santos informou que, no conselho de ministros, foi decidido também a transferência de US$ 13,9 milhões do fundo ministerial para a Unidade de Gestão de Risco, de modo a "atender as prioridades em matéria humanitária".
O presidente disse ainda que designou Villegas, que seguirá à frente do Ministério da Defesa, como gerente dos trabalhos de reconstrução devido a sua experiência como presidente do Conselho Diretor do Fundo para a Reconstrução do Eixo Cafeicultor (Forec).
Em 25 de janeiro de 1999, um terremoto de 6,2 graus atingiu 28 centros urbanos de cinco departamentos e deixou 1.185 mortos, 8.523 feridos, 731 desaparecidos e 1,53 milhão de desabrigados.
O presidente também detalhou que as tarefas de reconstrução de Mocoa incluem a construção de um aqueduto, um hospital e novas casas para as pessoas desabrigadas.
Além disso, será elaborado um plano de manejo de energia para Mocoa e Putumayo. "A reconstrução já começou", acrescentou Santos.