O coronel Rufino Antônio da Silva Ferreira, que preside a comissão que investiga a tragédia do vôo 1907, já está no Brasil. Segundo matéria do G1, da globo.com, Rufino chegou nesta quarta-feira (18) em São Paulo, vindo do Canadá, onde acompanhava os trabalhos de recuperação dos dados das caixas-pretas do jatinho Legacy e do Boeing da Gol envolvidos no acidente aéreo do dia 29 de setembro.
Segundo informações da Aeronáutica, Rufino trouxe as informações retiradas das caixas-pretas no Canadá e está neste momento a caminho do Rio de Janeiro, onde deve passar os próximos dias. As investigações feitas pela Aeronáutica estão concentradas na cidade, onde permanecem os pilotos americanos do jatinho Legacy Joe Lepore e Jan Paladino.
Os dados recuperados das caixas-pretas devem esclarecer o que realmente aconteceu para ocasionar o maior acidente aéreo da história do Brasil. Os pilotos do jatinho Legacy dizem que tinham autorização do controle aéreo de Brasília para permanecer na altitude de 37 mil pés durante o trajeto da aeronave, que saiu de São José dos Campos, passou por Brasília e estava a caminho de Manaus quando colidiu com o Boeing da Gol, que levava 154 pessoas.
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O plano de vôo divulgado pela imprensa mostra que o jatinho deveria ter passado para 36 mil pés em Brasília e depois subido para 38 mil pés antes de chegar a Manaus. No momento do acidente, as duas aeronaves se encontravam na mesma altitude: 37 mil pés. Os pilotos do Legacy dizem que perderam contato com o controle aéreo no local onde ocorreu a colisão, e por isso não mudaram de altitude. A aeronáutica mantém que em casos como este, de falha de comunicação, os pilotos deveriam ter seguido o plano de vôo.