Os níveis de material radioativo dispararam no mar próximo à usina nuclear de Fukushima Daiichi, no leste do Japão, superando em 1.250 vezes o limite permitido por lei, segundo afirmou neste sábado a agência de segurança nuclear japonesa.
De acordo com a agência, um amostra de água do mar coletada a cerca de 330 metros ao sul da usina mostrava uma concentração de iodo-131 1.250,8 vezes maior do que o nível determinado pela legislação do país.
A agência de segurança nuclear afirma que, se uma pessoa consumir 500ml de água com a mesma concentração de iodo radioativo, ela estará exposta ao limite máximo de radiação considerado normal para um ano inteiro.
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Este é maior nível de radiação no local desde que os levantamentos começaram a ser feitos, no início da semana.
A usina sofreu graves danos com o terremoto de magnitude 9,0, seguido por um tsunami, ocorrido no último dia 11. O sistema de refrigeração dos reatores acabou sendo desligado, trazendo risco de vazamento de material radioativo.
As autoridades afirmam que o risco trazido pela radioatividade verificada neste sábado dura apenas oito dias. No entanto, testes também indicaram alta concentração de césio, o que pode se traduzir em um risco de contaminação por várias décadas.