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Madre Paulina: primeiro milagre foi reconhecido em 1989

Agência Brasil
19 mai 2002 às 18:06

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O processo de canonização de Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus começou em 1965. O primeiro milagre foi reconhecido pelo Vaticano em 1989. E em 1991, durante a visita do Papa a Florianópolis (SC), ela foi beatificada. Agora, 11 anos depois, ela foi nomeada santa pelo Papa João Paulo II. O Papa, durante o seu pontificado, desde 16 de outubro de 1978, já presidiu 131 cerimônias de beatificação, proclamou 1.282 beatos e canonizou 456 santos.

Fundadora da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição em Nova Trento (SC), em 1895, Madre Paulina é responsável pela cura de Eluíza Rosa de Souza, moradora de Imbituba, município do sul catarinense, que sobreviveu às complicações decorrentes da perda de um bebê no sétimo mês de gravidez.

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Souza teve de se submeter a uma cesariana para retirar a criança que estava morta havia pelo menos três meses. Ela foi internada com uma forte infecção e sofreu uma parada cardíaca. Na época, os médicos não acreditavam na sua recuperação. Foi, então, que algumas freiras do hospital em que a moça estava internada resolveram pedir a cura dela para Madre Paulina. As beatas colocaram, inclusive, uma imagem da santa sobre o peito da paciente e rezaram. Esse é tido como o primeiro milagre de Madre Paulina.

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O reconhecimento do segundo milagre, condição para a canonização, ocorreu em 2000. Foi a cura da menina Iza Bruna Vieira de Souza, que havia nascido com hidrocefalia, um acúmulo anormal de líquido no crânio, e agonizava. Depois das crises convulsivas, da parada cardíaca e do batismo, o quadro clínico dela se modificou rapidamente sem complicações. E, ao contrário do quanto se previa, segundo o prognóstico infausto, a recuperação foi surpreendente, com ótimo desenvolvimento psicomotor para a idade da criança.

Pela ausência de "seqüelas neuropsíquicas posteriores", o caso foi considerado excepcional pelos médicos que acreditavam que o bebê não sobreviveria. Na época, foram feitas várias orações à beata e, atualmente, Iza não registra nenhuma seqüela. Bruna, hoje, com 10 anos, vai estar na primeira fila da cerimônia de canonização de Madre Paulina.


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