Mais duas casas atingidas pelo desabamento no canteiro de obras da Estação Pinheiros da Linha 4 Amarela do Metrô foram demolidas na madrugada desta terça-feira (23). Com isso, chega a cinco o número de imóveis demolidos por estarem condenados devido ao acidente. Mais dez imóveis estão condenados no entorno do local do desabamento. Ao todo, foram realizadas 69 vistorias, 55 imóveis foram interditados e 14 liberados. As informações são da Agência Brasil.
Segundo a Defesa Civil do município, uma nova vistoria deve ocorrer nas casas que permanecem interditadas. Ainda não há data, nem horário previsto, já que a realização da vistoria depende da presença de técnicos da Defesa Civil e de representantes do Corpo de Bombeiros, da Defensoria Pública, do Ministério do Trabalho e dos engenheiros do Metrô e do Consórcio Via Amarela, responsável pela obra. Assim que representantes de todos esses órgãos estiverem reunidos no local a vistoria será iniciada.
O Corpo de Bombeiros continua no local, por medida de segurança e para procurar uma possível sétima vítima, o office-boy Cícero Augustino da Silva, de 58 anos, que pode estar entre os escombros. As equipes de resgate monitoram o trabalho de cinco máquinas que fazem taludes (rampas) para estabilizar o solo e retirar a terra que desabou.
Leia mais:
Justiça de Hong Kong reconhece direitos de moradia e herança para casais do mesmo sexo
Homem que nasceu no dia do naufrágio do Titanic morre aos 112 anos
França pede 20 anos de prisão a marido de Gisèle Pelicot, dopada e estuprada por dezenas de homens
Marta vence primeiro título nos Estados Unidos com Orlando e estadunidenses se rendem à 'rainha'
Segundo o capitão Mauro Lopes, do Corpo de Bombeiros, assim que as máquinas chegarem ao fundo da cratera, as equipes de resgate dos bombeiros descerão com duas cadelas farejadoras para procurar o office-boy. Lopes afirmou que os riscos no local já diminuíram consideravelmente. "O risco pior já foi. Agora está tudo controlado, e o nivelamento do terreno impede que a terra desça".
A Defensoria Pública deve reunir-se hoje (230 com os moradores para transmitir o resultado da conversa com a seguradora e o consórcio para estabelecer diretrizes para o pagamento das indenizações. De acordo com a Defensoria Pública, na reunião que aconteceu nesta segunda-feira (22), a seguradora apresentou parâmetros para fixação das indenizações, que ainda serão discutidos com as famílias. Serão indenizados danos emergentes (o que se efetivamente perdeu), lucros cessantes (o que se deixou de ganhar) e danos morais.