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Asco 2007

Medicina avança no tratamento do câncer de fígado

Redação Bonde
05 jun 2007 às 14:08

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O medicamento Nexavar (tosilato de sorafenibe), terapia-alvo da Bayer Schering Pharma, poderá se tornar o primeiro tratamento eficaz no combate ao câncer de fígado. Segundo estudo clínico internacional apresentado nesta terça-feira (05) no Asco 2007, o maior congresso médico e científico sobre câncer do mundo, os pacientes tratados com o sorafenibe tiveram um aumento da taxa de sobrevida global em 44%, quase três meses a mais do que naqueles que não receberam a substância (média de 10,7 meses versus 7,9 meses do grupo placebo).

O estudo clínico poderá mudar a conduta médica no tratamento do câncer de fígado, pois atualmente existem poucas e ineficazes opções de tratamento para este tipo de câncer. Além disso, segundo o pesquisador responsável Josep M. Llovet, nos últimos 30 anos mais de 100 estudos clínicos com outras drogas foram realizados sem sucesso em pacientes com câncer de fígado.

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O cirurgião hepático André Cosme de Oliveira afirma que apenas 20% a 30% dos pacientes com diagnóstico de câncer de fígado são candidatos à cirurgia ou transplante do órgão, considerados os procedimentos mais eficazes para a cura da doença. "Os outros 70% precisam buscar tratamentos que até hoje não se demonstraram muito eficazes".

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Ele explica que a terapia age em múltiplos-alvos, ou seja, combate a angiogênese (crescimento de novos vasos sanguíneos que alimentam o tumor) e ataca diretamente as células tumorais, fazendo com que elas morram, literalmente, "de fome". Outro fator é a facilidade de adesão ao tratamento, já que o medicamento é administrado por comprimido oral, duas vezes ao dia.

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Câncer de fígado


A cada ano, 1,5 milhão de novos casos de câncer de fígado são registrados mundialmente. A doença é a complicação mais grave e freqüente dos portadores de cirrose com uma prevalência de 5% nos pacientes assintomáticos e de 15 a 20% naqueles com descompensação da doença.

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Incidência


De acordo com diversos estudos publicados em revistas científicas, o câncer de fígado é o quinto tipo de câncer mais prevalente no mundo com 5,6% da incidência global. Além disso, a doença é responsável por 8% do total de óbitos por câncer no mundo.

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A incidência também é estimada em 1 a 3 para cada 100 mil habitantes e, no Brasil, são estimados de 2 a 3 mil novos casos por ano. O câncer de fígado é três vezes mais freqüente no homem do que na mulher e a idade média dos pacientes é de 50 anos.


Fatores associados

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Doenças hepáticas crônicas como cirrose e hepatites B e C, alcoolismo, aflotoxinas (encontrada nos amendoins contaminados) e outros agentes tóxicos, além de doenças raras. Estatísticas mostram que até 80% dos pacientes com cirrose podem desenvolver o tumor.


Principais sintomas


Mal-estar, dor abdominal, distensão abdominal, perda de apetite, anorexia, emagrecimento, icterícia (pele e olhos amarelados) e ascite (acúmulo anormal de líquido no abdome ou "barriga d'água").

O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais, ultra-sonografias, tomografias, ressonância magnética, angiografias e outros.


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