O Ministério Público do Estado de São Paulo propôs hoje (16) uma ação civil pública que solicita a interdição do Museu de Arte de São Paulo (Masp) por falta de segurança aos visitantes.
De acordo com a promotora de Justiça e Meio Ambiente da cidade de São Paulo, Mariza Shiavo Tucunduva, responsável pelo processo, vistorias realizadas pelo Corpo de Bombeiros apontam que no museu não existem extintores, hidrantes ou saídas de emergências.
No texto encaminhado à Justiça, a promotora afirma que a falta dos equipamentos "coloca em risco iminente a vida e a saúde dos freqüentadores do museu, bem como o inigüalável patrimônio histórico e cultural que representa o acervo da instituição".
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Para Tucunduva, as providências devem ser tomadas com urgência visto "o aumento no número de visitantes do Masp após o furto dos quadros O Lavrador de Café, de Candido Portinari, e Retrato de Suzanne Bloch, de Pablo Picasso, ocorridos em 20 de dezembro de 2007, que fez com que 3 mil pessoas visitassem o local nos dias 11 e 12 de janeiro".
Os quadros foram recuperados pela polícia paulista no dia 8 de janeiro.
A promora recomenda que, caso o museu não regularize a situação, seja aplicada multa diária de R$ 60 mil.
O Masp informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não foi notificado a respeito da ação do Ministério Público. De acordo com a assessoria, os alvarás, que podem comprovar as condições de segurança do prédio, estão sendo verificados pela direção.
As informações são da Agência Brasil.