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Verão & Saúde

Não existe bronzeamento seguro para as crianças

Redação Folha de Londrina
09 fev 2008 às 11:00

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"Calcula-se que aqueles que têm queimaduras solares com bolhas na infância, quando adultos, terão três vezes mais chances de desenvolver um câncer de pele. É muito importante educar a criança para os riscos que o sol pode causar, explicando sobre a necessidade de utilização de protetores solares". As afirmativas são do médico Rubens Marcelo Souza Leite, presidente do Departamento de Dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Segundo o dermatologista os bebês podem tomar sol a partir dos seis meses. O protetor solar também pode ser usado a partir desta idade. "Os produtos ideais devem ter filtro com fator de proteção acima de 15, para qualquer idade. Contudo, aconselho que o produto esteja obrigatoriamente registrado para uso infantil e, nesse caso, terá filtro maior que 30. Somente filtros solares infantis são adequados à pele da criança", orienta.

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Além de usar proteção solar, crianças devem evitar os horários de pico de sol que vão de 11 às 16 horas. O médico lembra que é muito importante que a criança beba muito líquido.

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Quando expostas ao sol, crianças menores de um ano correm riscos de queimaduras e desidratação. "Não existe bronzeamento totalmente seguro. Os adultos costumam ter o conceito errado de que o bronzeamento é sinal de saúde", diz Souza Leite.

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O médico explica que o sol não deve ser totalmente evitado, pois é necessário para a produção de vitamina D pelo organismo. "Sem dúvida, o sol é importante para a saúde, mas 15 minutos de exposição semanal já é suficiente para recebermos a ultravioleta necessária para a produção de vitamina D e cálcio".


Apesar da recomendações básicas, o dermatologista diz que a exposição solar diária não é proibida. "O papel do sol na vida da criança vai além da produção de vitamina D para os ossos. Assim, 15 minutos diários sem proteção ou mais de 15 minutos com proteção adequada podem ser admitidos".

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria


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