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Análise

Nas empresas, mulheres em alta, já os salários nem tanto

Redação Bonde
26 set 2007 às 20:13

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Por Marcelo Abrileri*

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e árduo, tanto para quem deseja entrar quanto para quem precisa se manter. Com o passar dos anos e as conquistas a duras penas, as mulheres têm conquistado cargos de confiança e liderança em grandes organizações e, muitas vezes, passando a ser o maior salário da casa ou exercendo a função que antes era exclusiva dos homens, a de provedora financeira ou "chefe da família".

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De fato, ao analisar a força de trabalho feminina no Brasil, de acordo com dados do IBGE, no último quarto de século, o que chama a atenção é o seu crescimento. Com um acréscimo de 25 milhões de trabalhadoras entre 1976 e 2002, as mulheres desempenharam um papel muito mais relevante do que os homens no crescimento da população economicamente ativa (PEA).

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Infelizmente esse dado não pode ser considerado satisfatório no Brasil, já que pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial em 2006 afirma que nosso país está entre os dez do mundo com mais desigualdade entre homens e mulheres no trabalho, entre 58 nações.

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As empresas brasileiras ficaram na 51° posição e estão melhores colocadas, no ranking mundial, apenas em relação a países muçulmanos. De zero a sete, a pontuação do Brasil foi de apenas 3,29.


Como uma medida federal para mudar esses dados, foi implantado o Selo Pró-Eqüidade de Gênero, que tem como objetivo promover a igualdade entre homens e mulheres, não só com relação à divisão de vagas entre funcionários dos dois sexos, mas também com o que diz respeito às condições salariais.

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Isso se deve ao fato de que, ainda, em muitas empresas, funcionários que desempenham a mesma função recebem salários diferentes, só pelo fato de serem homens ou mulheres, sendo que a remuneração para o gênero masculino é maior, cerca de 49%.


Esse panorama nos leva a uma reflexão no sentido de buscarmos diminuir as diferenças ainda existentes entre os gêneros, em todos os níveis de relacionamento, em especial no que diz respeito às relações de trabalho.

*Marcelo Abrileri é sócio-fundador e CEO da Curriculum Tecnologia, atuando na área de RH pela Curriculum.com.br desde 1998. Foi fundador da Tecnonet Tecnologia, especializada no desenvolvimento de projetos de Internet


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