Quatro dias depois da inauguração da Cúpula da Terra de Johannesburgo, negociadores e ministros admitiram nesta sexta-feira que os debates ainda estão num beco sem saída, e que o tão falado desenvolvimento sustentável continua sendo uma maravilhosa utopia.
Faltam apenas dois dias para a chegada de mais de cem chefes de estado e de governo, e o sentimento de urgência só faz aumentar. Os negociadores, alguns trancafiados no centro de convenções de Sandton de Johannesburgo há uma semana, tentam evitar o rotundo e escandaloso fracasso desta conferência, a maior da história da ONU.
Ao menos 14 pontos do chamado Plano de Ação, um documento de 70 páginas que deve ser referência para a próxima década, estão completamente paralisados, segundo os responsáveis da União Européia (UE).
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A redução dos subsídios agrícolas dos países industrializados, o protecionismo, a energia, a distribuição de água, a ratificação do protocolo de Kyoto e a redução da pobreza são algumas das questões mais espinhosas cuja negociação se estenderá até o último minuto desta cúpula, segundo os especialistas.