O número de mortos em consequência do terremoto e do posterior tsunami do dia 11 no Japão foi atualizado nesta quinta-feira, 24, para 9.700, enquanto o de desaparecidos subiu a 16.501, de acordo com o último boletim da polícia japonesa.
Treze dias depois do terremoto de 9 graus no litoral nordeste do Japão, o pior desastre natural no país após a Segunda Guerra Mundial, a previsão é que o número de vítimas ainda aumente, enquanto se tenta reconstruir as estruturas danificadas para atender aos desabrigados.
Cerca de 200 mil pessoas foram evacuadas de suas casas a algum dos 2.000 abrigos temporários disponibilizados pelo governo.
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Segundo os números oficiais, em Miyagi houve 5.714 mortos, além de 2.939 em Iwate e 812 em Fukushima, enquanto os desaparecidos são contados aos milhares nessas três províncias, as mais devastadas.
De acordo com a emissora pública NHK, o menor número de vítimas na província de Fukushima pode ser explicado pela suspensão das tarefas de busca no perímetro de evacuação de 20 quilômetros ao redor da instável usina nuclear de Fukushima Daiichi.
Nessa área de exclusão há localidades litorâneas muito afetadas pelo terremoto e o posterior tsunami, como Futaba e Minami Soma.
Segundo os dados da Polícia japonesa, há pelo menos 18 mil casas destruídas e 130 mil edifícios danificados, sobretudo nas áreas litorâneas do nordeste.
A estrada de Tohoku, que liga Tóquio às áreas mais devastadas pelo terremoto do dia 11, foi reaberta ao tráfego nesta quinta-feira pela primeira vez, informou a NHK.
Os 300 quilômetros de estrada entre a capital japonesa e Utsunomiya, na província de Tochigi, e Ichinoseki, em Iwate, foram reabertos às 6h da hora local (18h de quarta-feira pelo horário de Brasília).
Desde o terremoto do dia 11, o Japão é atingido por fortes réplicas e em praticamente todos os dias há um tremor de mais de 6 graus na escala Richter.