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Países adotaram lockdown contra coronavírus muito antes de colapso

19 mai 2020 às 10:49

Ainda que com variações nas listas do que mantiveram aberto e fechado, e na forma como chamaram, diferentes países que estavam longe de ver seus sistemas de saúde colapsar adotaram o "lockdown" para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.

A medida – que significa bloqueio, em inglês – se dá quando um governo impede o movimento das pessoas, fechando bares, restaurantes, empresas e a maioria das lojas e estabelecendo multas e até prisão para quem sai de casa sem motivo justificado.


A palavra quarentena também tem sido usada por países para designar restrições mais drásticas, como nos casos de Argentina, Itália e Espanha.


Na Argentina, a quarentena obrigatória foi decretada em 20 de março e prevê prisão de 1 a 15 anos, por atentado à saúde pública, para quem sair às ruas sem necessidade comprovada.


Na Espanha, a quarentena total foi decretada pelo governo em 28 de março. O país proibiu a saída de casa sem necessidade, sob multa de 600 euros (cerca de R$ 3.400). Depois dessa data, o número de morres por Covid-19 caiu e o de novas infecções estabilizou.


A Itália foi o primeiro país a entrar inteiramente em confinamento após a China. No início deste mês, depois de 56 dias de quarentena total, cerca de 4,5 milhões de pessoas voltaram ao trabalho.

O caso mais bem-sucedido, no entanto, é o da Nova Zelândia, país com cerca de 5 milhões de habitantes, em que o "lockdown" foi decretado logo após o primeiro caso de contágio, em 28 de fevereiro. Desde o dia 13 deste mês, o país retomou a normalidade. Para a comunidade científica, a Nova Zelândia eliminou o novo coronavírus de seu território.


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