Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Proteção ambiental

PF cria delegacias para combater tráfico de animais

Bonde, com informações da Agência Brasil
03 set 2003 às 08:46

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O combate ao tráfico de animais e vegetais ganhou hoje um reforço, com o lançamento do Projeto Drake pela Polícia Federal. O projeto prevê a criação de 27 delegacias especializadas em meio ambiente e patrimônio histórico em todas as unidades da federação. A primeira foi instalada no Distrito Federal.

O tráfico internacional de animais movimenta US$ 10 bilhões por ano em todo o mundo. Só o Brasil é responsável por US$ 1,5 bilhão, o equivalente a 15%.. Segundo o Departamento de Polícia Federal, a cada ano, 12 milhões de animais, a maioria integrante da lista de espécies em extinção, são apanhados na fauna brasileira. Deste total, 3,6 milhões são vendidos no exterior.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Os números são assustadores. É um comércio ilícito extremamente lucrativo e cada vez mais convidativo, uma vez que não há reprimenda penal que iniba de fato e efetivamente que esses transgressores ambientais", afirmou o coordenador de Prevenção e Repressão contra Crimes Ambientais da Polícia Federal, delegado Jorge Barbosa Pontes.

Leia mais:

Imagem de destaque
Canine Collection

Louis Vuitton lança coleção para pets com casinha de cachorro a R$ 340 mil

Imagem de destaque
Direitos LGBTQIA+

Justiça de Hong Kong reconhece direitos de moradia e herança para casais do mesmo sexo

Imagem de destaque
Mais velho do mundo

Homem que nasceu no dia do naufrágio do Titanic morre aos 112 anos

Imagem de destaque
Pena máxima

França pede 20 anos de prisão a marido de Gisèle Pelicot, dopada e estuprada por dezenas de homens


O Projeto Drake prevê a realização de operações de repressão ostensivas em portos e aeroportos e a realização de campanhas de alerta e educação em todo o país. Os cartazes da campanha foram desenhados pelo cartunista Ziraldo e serão colocados em órgãos públicos, escolas, universidades, hotéis e embaixadas. O cartunista contou que a idéia do cartaz partiu do delegado Jorge Barbosa Pontes. "A idéia é dele, não é minha não. Só que ele passou para mim e ficou bonitinho", brincou.

Publicidade


O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, elogiou o trabalho do artista. Segundo Bastos, ao ver o cartaz, imediatamente, a pessoa perceberia a "fria" em que estaria entrando se traficasse animais.


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva ressaltou que a sociedade deve colaborar no combate ao crime contra a natureza. "É impossível você ter um fiscal do Ibama ou da Polícia Federal ao lado de cada planta, de cada fungo, de cada bactéria. Isso só tem eficiência se nós fizermos a nossa parte e a sociedade também fizer a parte dela", afirmou.

Publicidade


A lista oficial de animais em extinção, que continha 219 espécies em 1989, agora é constituída de 388 itens. O tráfico de exemplares da fauna brasileira é um negócio ilegal altamente rentável, devido ao preço de comercialização dos animais no mercado negro. Entre os mais valorizados está a arara azul de Lear, que chega a valer US$ 100 mil. Já o mico-leão dourado custa US$ 20 mil, mesma cotação do papagaio da cara roxa e da jararaca-ilhoa.


Na lista dos felinos, um dos mais caros é a jaguatirica, que é vendida por US$ 10 mil. Para confeccionar um casaco de pele desse mamífero, é preciso investir cerca de US$ 200 mil, já que são necessárias 20 jaguatiricas para fazer a peça de roupa.

As cotações de alguns desses animais no mercado negro são as seguintes: papagaio da cara roxa, US$ 20 mil; ararajuba, US$ 12 mil; jaguatirica, US$ 10 mil; iguana, US$ 3 mil; sucuri, US$ 3 mil; papagaio comum, US$ 2 mil; pepinos do mar, US$ 150/kg.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo