Vinte anos depois de sua incorporação à União Européia e do consequente desenvolvimento econômico, Portugal, que escolhe um novo presidente neste domingo, vive hoje em dia com o índice de crescimento abaixo de 1% e sob taxas de desemprego que se agravam constantemente.
Pelo sexto ano consecutivo, o crescimento de Portugal será inferior à média de outros países membros da União Européia. Segundo os economistas, o país ibérico, ao contrário da vizinha Espanha, não soube aproveitar o grande aporte financeiro dos fundos europeus para modernizar infra-estruturas e melhorar a produtividade.
Segundo as pesquisas, que lhe apontam como grande favorito para a eleição de domingo, os eleitores acreditam que o ex-primeiro-ministro de centro-direita Aníbal Cavaco Silva, que dirigiu o país de 1985 a 1995, é o candidato mais bem preparado para enfrentar os problemas do país. O político está bem à frente dos dois candidatos socialistas.
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Três de cada cinco eleitores acreditam que este professor de economia é o político ideal para ajudar o governo a lutar contra o desemprego, em alta constante há sete anos e no momento a 7,7%. Cavaco Silva dirigia o governo no momento da adesão de Portugal à CEE, um período dourado em que os fundos europeus permitiram que o país tivesse índices de crescimento superiores aos 5% anuais.
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