O sindicato francês de pilotos rejeitou hoje (22) a proposta da Air France, empresa do grupo franco-holandês Air France – KLM, e manteve a decisão de estender por mais uma semana a greve iniciada no dia 15 de setembro. O custo da paralisação, segundo estimativas da companhia, é R$ 61 milhões por dia.
Cerca de 60% dos pilotos aderiram à greve. Eles protestam contra os planos da companhia de transferir parte dos trabalhadores para a Transavia, marca de baixo custo do grupo, que está sendo expandida internacionalmente.
A Air France ofereceu ao sindicato o congelamento, até o fim do ano, dos planos de abertura de novos negócios para a Transavia fora da França e da Holanda. "Assim, teremos o tempo necessário para conversar e negociar as garantias necessárias", disse o principal dirigente da empresa, Alexandre de Juniac. Ele acrescentou que a companhia pretende expandir sua marca de baixo custo na França, garantindo oportunidade de trabalho com as mesmas condições oferecidas pela Air France.
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O sindicato dos pilotos qualificou a proposta como inaceitável, e disse que não atende à exigência de que os trabalhadores transferidos para outros países tenham os mesmos salários e condições de trabalho que os que atuam na França. De acordo com os planos da Air France, os pilotos da Transavia ficariam sujeitos às condições definidas localmente.
Com a continuidade da greve, a previsão é que 60% dos voos diários operados pela empresa aérea sejam cancelados. Pessoas com passagens marcadas para o período de paralisação são incentivadas a adiar ou cancelar os bilhetes.