O político francês e ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, de 63 anos, entrou com uma ação de US$ 1 milhão pedindo reparações a uma camareira do hotel Sofitel de Nova York, Nafissatou Diallo, agora com 33 anos, que o acusou de estupro. Strauss-Kahn afirma que a acusação de Diallo, que foi retirada no ano passado pela promotoria de Nova York, prejudicou sua reputação.
Os advogados de Kahn em Nova York afirmam que Diallo fez uma "acusação falsa e maliciosa" quando ela disse que ele a tentou estuprar há um ano, após a camareira chegar para limpar a suíte do então diretor-gerente do FMI. Kahn foi detido, perdeu o cargo no FMI e foi descartado entre os socialistas franceses para ser candidato a presidente em 2012.
O caso foi arquivado pela promotoria de Nova York após os promotores terem confrontado provas e depoimentos e chegarem à conclusão de que Diallo mentiu e deu várias declarações contraditórias. Diallo então entrou com uma acusação de tentativa de abuso contra Kahn. Um juiz rechaçou neste mês a alegação do francês de que ele possuía imunidade diplomática.
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Os advogados de Diallo em Nova York, Kenneth W. Thompson e Douglas Wigdor, disseram que a ação de Kahn é uma "estratégia desesperada". Diallo sustenta que Kahn a perseguiu pelo quarto e a forçou a fazer sexo oral.
Os advogados da camareira disseram que a ação de Kahn por difamação contra ela representa um exemplo de "atitude misógina" de um homem que na França enfrenta no momento uma ação judicial por ter se envolvido em uma rede de prostituição. Kahn e alguns colegas teriam estuprado uma prostituta francesa durante uma orgia em um hotel de Washington, nos EUA, em 2010. Ele nega todas as acusações.
As informações são da Associated Press.