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Facção do Exército

Tentativa de golpe militar deixa 265 mortos na Turquia; generais são afastados

Agência Brasil
16 jul 2016 às 09:52

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- Reprodução
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Pelo menos 265 pessoas morreram em consequência do caos e da revolta popular que tomou conta da Turquia por causa de uma tentativa de golpe de Estado realizada na noite de sexta-feira (15) por uma facção rebelde das Forças Armadas.

Para tentar concretizar o golpe, as forças militares rebeldes – representados em sua maioria por contingentes da Força Aérea – chegaram a realizar movimentos com tanques, aviões de combate e helicópteros. Eles assumiram a TV estatal, impuseram a lei marcial e um toque de recolher, atacaram a sede do órgão de inteligência turco e atiraram no prédio do Parlamento do país e em um resort na cidade portuária de Marmaris.

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Do total de mortos, pelo menos 100 estão entre os rebeldes, segundo informou o chefe das Forças Armadas, general Umit Dundar. Há pelo menos 1.440 feridos.

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Segundo o general Dundar, 161 pessoas mortas fazem parte da multidão de civis e policiais contrários ao golpe, que foram às ruas defender a permanência do presidente turco Tayyip Erdogan.

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Os civis e parte da forças policiais e militares foram mortos pelos rebeldes porque decidiram obedecer ao apelo do presidente Erdogan de resistir ao golpe.


O primeiro-ministro turco Benali Yildirim declarou hoje (16) que a situação está "totalmente sob controle". Segundo ele, mais de 2,8 mil integrantes das Forças Armadas foram presos em razão do golpe. Os generais que lideraram o movimento foram afastados. Foi "uma mancha escura para a democracia turca", acrescentou Hildirim.

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A tentativa de golpe começou a se reverter, ontem, a partir do momento em que o presidente Tayyp Erdogan desembarcou no Aeroporto de Istambul, vindo de um local não identificado. Em seguida, ele fez um apelo dramático para que a população do país fosse às ruas.


"Uma minoria dentro das forças armadas, infelizmente, tem sido incapaz de digerir a unidade da Turquia", disse Erdogan ao canal de televisão privado NTV. Ele acrescentou: "O que está sendo perpetrado é uma rebelião e uma traição. Eles vão pagar um alto preço por sua traição à Turquia ".

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Na entrevista, o presidente turco deu a entender que os conspiradores tinham tentado assassiná-lo, referindo-se a um bombardeio que ocorreu em um resort mediterrâneo na cidade portuária de Marmaris. "Parece que eles pensaram que eu estava lá", disse o presidente.


A Turquia é um país integrante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e um dos principais aliados dos Estados Unidos. A Otan é uma aliança política e militar que integra 28 países da América do Norte e Europa. Quase 100% da população turca se identifica como muçulmana.

A maior parte dos muçulmanos da Turquia são sunitas e professam a religião dentro de padrões moderados, ao contrário de outras nações muçulmanas, que seguem uma orientação fundamentalista. O presidente Erdogan, que também é muçulmano, tem dominado a cena política turca por mais de uma década.


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