Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
EUA

Trump se recusa a aceitar derrota; vitória ampla de Biden reduz opções

Rafael Balago - Folhapress
07 nov 2020 às 17:32
- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Após o anúncio da vitória de Joe Biden como presidente eleito dos EUA, Donald Trump se recusa a aceitar a derrota.


Projeções da imprensa americana mostram que Biden já tem votos suficientes no Colégio Eleitoral para ser eleito presidente, o que tornaria impossível uma reviravolta republicana. Mas a campanha de Trump insiste que houve fraude nas eleições e quer resolver a questão na Justiça.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Enquanto os democratas celebravam o anúncio, o presidente jogava golfe em um campo na Virgínia. Em um comunicado, ele disse: "Esta eleição está longe de acabar".

Leia mais:

Imagem de destaque
Chiangrai United

Ex-Corinthians foi roupeiro e árbitro até virar técnico

Imagem de destaque
Esteatose hepática

Cresce o número de jovens com gordura no fígado na América Latina

Imagem de destaque

Genoma sugere que três povos deram origem aos habitantes do Japão

Imagem de destaque
Saiba mais

Meta lança Llama 3, novo modelo que levará IA ao WhatsApp e Instagram


Pouco após a confirmação da vitória ser divulgada, Rudy Giuliani e outros advogados de Trump vieram a público dizer que o presidente não assumiria a derrota e questionaram a validade de mais de 600 mil cédulas de votação na Pensilvânia, estado que chancelou a vitória democrata.

Publicidade


Segundo a equipe de Trump, os votos em xeque não foram inspecionados por observadores do Partido Republicano. Giuliani disse que os casos suspeitos são de cédulas que vieram pelo correio, ecoando a narrativa de Trump -sem evidências- segundo a qual os votos nessa modalidade são "ilegais" e fazem parte de um golpe do Partido Democrata.


"Temos muitas testemunhas. Não são casos pequenos", disse Giuliani, acrescentando que recebeu denúncias também de outros estados, como Geórgia e Michigan.

Publicidade


Segundo Giuliani, o Partido Republicano deve continuar a enxurrada de questionamentos na Justiça na segunda-feira (9).


O presidente já vinha ensaiando essa estratégia há semanas, sugerindo que Biden só venceria se roubasse. Trump disse e repetiu que o voto por correio, que estatisticamente vinha favorecendo seu rival, era irregular e pouco confiável. "Isso é uma fraude enorme. É uma vergonha para o nosso país. Francamente, nós ganhamos esta eleição", declarou na quarta, na Casa Branca.

Publicidade


Especialistas têm afirmado há meses que o voto por correio tem índices baixíssimos de irregularidade. Mesmo antes da pandemia da Covid-19, aliás, americanos já votavam a distância.


Apesar das ações jurídicas uma reviravolta de Trump é considerada pouco provável. Biden caminha para uma vitória ampla, com a conquista de vários estados-chave na disputa. Assim, o republicano teria de conseguir reverter o resultado de diversas apurações. E a demora em alguns estados para confirmar os números são também um sinal de que a contagem está sendo feita de forma cuidadosa, de modo a evitar questionamentos futuros.

Publicidade


Em 2000, quando a eleição acabou na Justiça, o resultado dependia dos votos no estado da Florida.


Em outro sinal das dificuldades para Trump, diversos líderes mundiais já reconheceram a vitória de Biden, como Boris Johnson (Reino Unido), Angela Merkel (Alemanha) e Justin Trudeau (Canadá).

Publicidade


A recusa de Trump em assumir a derrota vai contra a tradição da democracia americana, no qual os candidatos que perdem nas urnas costumam vir a público e dizer que reconhecem a vitória do rival, antes do novo presidente fazer seu discurso da vitória.


Biden deve fazer um discurso após às 20h deste sábado (22h em Brasília), e poderá se declarar vencedor mesmo sem a concessão do rival.

O Colégio Eleitoral se reune em 14 de dezembro para realizar a votação oficial dos delegados, e aclamar oficialmente o novo presidente dos EUA. Assim, Trump teria mais algumas semanas para tentar reverter o resultado. Seu mandato como presidente expira no dia 20 de janeiro, ao meio-dia.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade