Cerca de 40% dos engenheiros, geólogos e geógrafos da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) aderiram à greve iniciada nesta sexta-feira (7) no Paraná. Por causa de problemas no plano de carreira da categoria, os funcionários cruzaram os braços e fazem manifestações em frente às sedes da Sanepar no Estado.
Em Curitiba, os funcionários estenderam faixas em frente à sede. Por causa do feriado em Londrina, não foi contabilizado o número de engenheiros parados na cidade. Mesmo com a paralisação, os serviços, segundo o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge) permanecem sem interferências ou desabastecimento para os usuários.
Uma assembleia foi realizada pela manhã e os funcionários decidiram manter a greve. Os funcionários pedem um novo plano de carreira pois o atual comprometeria a evolução salarial dos engenheiros mais antigos no quadro de funcionários.
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Segundo o diretor-presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge), Ulisses Kaniak, a ideia é manter o movimento até que a empresa apresente uma resposta adequada ao que os engenheiros pedem.
"Vamos manter a paralisação para sensibilizar a empresa para que apresente uma proposta concreta. Até agora foram só promessas e os compromissos anteriores não foram cumpridos", diz.
Esses compromissos aos quais Kaniak se refere são acordos firmados em 2012 entre trabalhadores e empresas para estudar um novo plano de carreira. A empresa teria, segundo o Senge, um ano para fazer a implantação de um novo plano, mas, de acordo com Kaniak, o prazo acabou em maio de 2013 e nada foi cumprido.
Segundo o Senge, uma reunião entre os sindicalistas e a empresa foi realizada na quarta-feira (5), mas nenhuma proposta "concreta" foi apresentada. Depois da deflagração da greve, informa Kaniak, a empresa ainda não procurou os trabalhadores para novas propostas. A reportagem aguarda um retorno da Sanepar para saber quais os novos rumos da negociação.