Acordo informal firmado nesta quarta-feira com a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, pôs fim à greve de fome iniciada na última segunda-feira por centenas de detentos. O vice-diretor da PCE, André Luiz Kendrick, afirmou que ''os presos não tinham como aguentar a fome''. Segundo ele, durante a greve, apenas dois presos passaram mal, mas foram medicados na própria penitenciária.
O vice-diretor informou ainda que as reivindicações dos presos, como a normalização das visitas e o retorno do banho de sol, seriam atendidas mesmo sem o protesto. Os presos estavam sem os benefícios desde o dia 25 de março, quando houve um tiroteio e um preso foi morto no pátio da PCE. Antes eles saíam para o banho de sol uma vez por semana, durante uma hora.
Após o incidente, a direção restringiu a visita para apenas uma pessoa por interno. Os aparelhos de rádio e tevê foram retirados das celas. As visitas íntimas foram cortadas. Kendrick disse que a situação voltará ao normal a partir de hoje. A mulher de um detento, que não quis se identificar, disse que -em troca da volta dos benefícios- os presos prometeram evitar novos incidentes.
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Leia mais em reportagem de Katia Michelle e Luciana Pombo, na Folha de Londrina desta quinta-feira