Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Ainda não acabou

Ação tenta garantir curso de medicina na UEPG

Redação - Folha de Londrina
19 mai 2003 às 20:41

Compartilhar notícia

Cerca de duas mil pessoas acompanharam o promotor Fauad Faraj até o Fórum - Jeancarlo Hirano
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O promotor de Saúde Pública, Meio Ambiente e Consumidor, Fauad Faraj, entrou nesta segunda com uma ação civil pública contra o decreto do governador Roberto Requião (PMDB), que determinou o fechamento do curso de medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Para levar a ação até o Fórum, o promotor teve a companhia de cerca de duas mil pessoas, entre estudantes, professores, empresários da cidade e integrantes do Movimento Pró-Medicina, criado para tentar sensibilizar Requião e manter o curso em funcionamento.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O promotor argumenta que um curso de medicina não pode ser fechado como se fecha uma casa de tolerância ou um bingo. ''Não se trata do ato de um governador e sim de um governo, independentemente da simpatia dele ou não pelo seu antecessor.''

Leia mais:

Imagem de destaque
Vampiro de Curitiba

Cinco livros para conhecer obra literária de Dalton Trevisan, morto aos 99 anos

Imagem de destaque
53% dos colégios aptos

Paraná pode ter 95 colégios dentro do programa Parceiro da Escola a partir de 2025

Imagem de destaque
Atenção!

Arapongas e Cambé alertam para golpe do alvará de funcionamento

Imagem de destaque
Balanço semanal

Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná


Na ação, o promotor pede a nulidade do decreto, a regularidade do funcionamento do curso com observância do calendário escolar e a condenação do Estado para que faça os repasses de verbas necessárias ao bom andamento do curso conforme está previsto no orçamento do Estado para este ano.

Publicidade


O promotor alega que o decreto feriu vários pontos da Constituição Federal e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Ele também argumenta que o decreto fere a lei estadual que proíbe a realização de transferências no primeiro ano do curso. Como a ação foi protocolada em regime de urgência, Faraj acredita que a Justiça se manifeste ainda nesta terça. O pedido será analisado pelo juiz da 1ª Vara Cível, Luiz Henrique Miranda.


''Não estamos pedindo a manutenção do curso somente pensando no direito individual dos 40 acadêmicos. Pensamos também no bem coletivo. Atrelado ao curso está o Hospital Universitário, que solucionaria os problemas de atendimento à saúde na região'', argumenta o promotor. ''Há pessoas morrendo aqui por falta de UTI.''

Publicidade


Sobre os valores de investimentos necessários para a implantação do HU, o promotor argumenta que a oferta da prefeitura, de ceder os hospitais Municipal e da Criança ao Estado, reduziria a necessidade de investimentos de R$ 52 milhões para R$ 7 milhões. ''Os hospitais seriam incorporados ao patrimônio do Estado'', esclarece.


O procurador-geral do Estado, Sérgio Botto de Lacerda, informou que o Estado vai entrar hoje com uma representação na Corregedoria contra o promotor, porque ele estaria incitando manifestações populares e atacando a honra do governador e de outros agentes do Estado. Se a Justiça acatar o pedido de Faraj, ele adiantou que o Estado vai recorrer porque a intenção do decreto é reduzir os gastos.

Enquanto a Justiça não se pronuncia, o reitor da UEPG, Paulo Godoy, prepara o processo de transferência dos acadêmicos. O Diário Oficial desta terça deve conter o edital de convocação dos 40 alunos. Na quarta-feira, às 10 horas, perante o Conselho Universitário, os acadêmicos deverão escolher para qual instituição serão transferidos.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo